Dirceu Ayres
Queria que o amor em mim germinasse,
Que uma semente forte em mim crescesse
Durante a vida, ela robusta florescesse,
E em minha alma com ternura ele brotasse.
Que uma semente forte em mim crescesse
Durante a vida, ela robusta florescesse,
E em minha alma com ternura ele brotasse.
E depois que crescesse galhos em cada canto
Por janela parede, e fenestra extrapolasse,
Nas casas fronteiras e vizinhas penetrasse
Soltando odores que exterminasse o pranto.
Que em cada casa nova, em novo canto, Nas casas fronteiras e vizinhas penetrasse
Soltando odores que exterminasse o pranto.
Crescesse, florescesse e se expandisse,
E em cada casa ele assim se repetisse
Brilhante qual o brilho de um manto.
Que enchesse todo o bairro canto a canto,
Mavioso de amor que todos ouvissem,
E ouvindo, que todos também sentissem
E mandassem para longe a dor do pranto.
Que toda a cidade então enraizada
Que meu sonho, de amor todos sentisse
E que o país assombrado o exemplo visse
E encetasse com ardor essa caminhada.
E a nossa terra fosse toda iluminada
Pelo meu amor que a todos atingisse,
com o tal paraíso como eu predisse,
Como estrela brilhante, já chegada.
Pelo meu amor que a todos atingisse,
com o tal paraíso como eu predisse,
Como estrela brilhante, já chegada.
Esse sim era o meu grande sonho,
Como todo sonho esvaeceu-se, já era
Destruindo a alegria que me dera,
Diante de um amanhecer tristonho.
Destruindo a alegria que me dera,
Diante de um amanhecer tristonho.
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