DIRCEU AYRES.
Madrugada o sono não aparece,
Vem ao peito a dor que me devora,
Dor crucial que aumenta toda hora,
Ser humano que está vivo e padece.
Dor crucial que na solidão aumento
Esse momento infeliz que vivo agora,
Espero ver por fim, chegar à hora!
Acabrunhado, a alma em desalento.
Tenho encontro fatal com essa megera
Já vivendo com minh’alma combalida
Como viver com essa amarga lida,
Que um ser humano seu pensar libera.
Alforriado mas com a alma adoecida,
Ai, quem me dera que tivesse agora!
O encontro amargo com essa senhora
Que com jeito quer levar a minha vida.
Porque viver é tão amargo assim
Para mim, onde existe a solidão!
Sendo bom, não preciso de perdão;
A saudade, a tristeza, mora em mim.
Agora com desejo insano e impuro,
Quero com a morte dar uma brigada!
Grande briga logo aqui anunciada
Pois assim vou brigar estando seguro.
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